Paixão Viva 2023

Nosso primeiro encontro em 2023


Nosso primeiro encontro está marcado para dia 04/01/2023 as 19:00hs na sede do CONSELHO COMUNITÁRIO DE JERICOACOARA.
Contamos com a presença de todos!
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Essa área será de futura informações

Em construção...

Texto da Paixão

Texto cenas da paixão

CENA I - O BATISMO DE JESUS

NARRADOR - prometido para preparar a chegada do Messias, João Batista, o profeta do Altíssimo, pregava aos homens, convidando-os a conhecerem a verdade e a permitirem-se redescobrir a vida. No deserto, ás margens do Rio Jordão, a voz de João Batista ressoava com autoridade.

JOÃO BATISTA - Arrependei-vos e crede no evangelho, por que é chegado o reino dos céus. Eu sou a voz que clama no deserto, preparai o caminho do senhor, endireitai suas veredas. Todo o vale será aterrado e todo o homem verá a salvação de Deus e os caminhos escabrosos serão aplainados. Em verdade vos batizo com a água para o arrependimento e o renascer, mas virá após mim um homem que é mais poderoso que eu, de quem não sou digno de desatar suas correias de suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da irá futura? Eis que esta posto o machado á raiz da árvore e toda aquela que não der bom fruto, será cortada e lançada ao fogo. Esse de quem falo tem a pá na mão e limpará o eirado e a palha, separará do trigo e lançará ao fogo.

NARRADOR - Ao ver Jesus, que já contava trinta anos, se aproximando para ser batizado, disse:

JOÃO BATISTA - Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

JESUS - João, batiza-me!

JOÃO BATISTA - Mas eu é que careço de ser batizado por ti e tu é que vens a mim para ser batizado? Não...

NARRADOR - E assim foi feito. Jesus foi batizado e assim que saiu da água, eis que o céus se abre e o Espírito Santo desce em forma de uma pomba reluzente pairando sobre ele, e do Céu uma voz clamou:

VOZ - Tu és o meu filho amado e em ti ponho minha afeição.

CENA II - A TENTAÇÃO NO DESERTO

NARRADOR - Jesus subiu para o monte e foi preparar-se para a difícil missão de resgatar o homem perdido, o que está cada vez mais difícil. Guiado pelo Espírito Santo ao deserto, confronta-se com aquele que tornara-se o opositor de Deus em tudo : satanás, que sabendo da ida de Jesus para o deserto, para lá se dirige com o único objetivo de tentá-lo. Jesus estava em plena reflexão e meditação: a trilha que ia percorrer era difícil e dolorosa. Sabia o que estava destinado para ele. Ali, sozinho, sendo tentado, provou que todos os instintos e impulsos podem ser dominados e vencer o tentador, resistindo a tentação, mesmo abatido pelo jejum de quarenta dias e quarenta noites seguidas.

SATANÁS - Se tu és mesmo o filho de Deus manda que essas pedras se transforme em pães. Vamos, prova a tua força: transforma essas pedras em pães.

JESUS - Não sabeis que está escrito: nem só do pão vive o homem, mas, também, da palavra que vem da boca de Deus.

SATANÁS - Vamos, vem comigo! Vê esse monte: a altura é grande! Se tu és mesmo o filho de Deus, lança-te daqui para baixo. Porque também está escrito: que aos anjos darás ordens a teu respeito e eles te tomarão nas mãos para que nunca tropeces com o pé em pedra alguma.

JESUS - Mas também está escrito, não tentarás o senhor teu Deus.

SATANÁS - Pois ainda, vem comigo. Vê daqui: os reinos do mundo e suas glórias, a terra, o mar, o ar, riquezas infinitas, palácios e exércitos invencíveis, além dos campos e rebanhos de ovelhas e gado, que não podem mais pastar nas baixas, tudo isso que agora tenho e dou a quem eu quero. Se prostrado por terra me adorares, eu dar-te-ei tudo.

JESUS - Retira-te de mim, Satanás, e sai da minha presença, porque assim está escrito: somente ao senhor Deus deve-se adorar e só a Ele prestar culto. Sai da minha frente, que eu preciso seguir meu caminho.

CENA III - O SERMÃO DA MONTANHA

NARRADOR - Depois daqueles dias de reflexão e preparação, Jesus encontrava-se pronto para sua missão. Sabendo que João Batista havia sido preso, deixou a cidade de Nazaré, onde morava com seus familiares, e foi para a cidade de Cafarnaum, ás margens de um lago, para cumprir a profecia, e ali começou a sua pregação e a chamar aqueles que foram os seus primeiros seguidores.

JESUS - Arrependei- vos porque é chegado o reino dos céus. Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens.

NARRADOR - Jesus já andava cercado pelos seus apóstolos - os doze - e eram eles: Simão Pedro e André, seu irmão; Thiago e João, seu filho (filhos de Zebedeu), Felipe e Bartolomeu, Tomé e Mateus, Tiago (filho de Alfeu) e Tadeu, Simão Canamita e Judas Iscariotes.
Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades do povo. Sua fama logo se espalhou por toda a parte, e traziam-lhe os doentes, enfermos e moribundos, os possessos, os lunáticos, os amalucados, os paralíticos, os cegos e aleijados e Ele curava a todos. E assim, de todas as regiões as multidões o acompanhavam.
Jesus vendo aquela multidão que o seguia, subiu ao monte e ale começou a pregar e a ensinar.

JESUS - Bem-aventurados aqueles que aspiram por ser justos e bons, porque a justiça terão com toda a certeza/ Bem-aventurados os que são amáveis e têm misericórdia dos outros, porque a eles se mostrará misericórdia/ Bem-aventurados o que têm coração puro, porque verão a Deus/ Bem-aventurados aqueles que procuram promover a paz, num mundo tão desgastado pela guerra e pela violência, pois serão contemplados com a tranqüilidade, a calma e o sossego e serão chamados filho de Deus/ Bem-aventurados aqueles que são perseguidos por serem justos, pois dele é o reino dos céus/ Bem-aventurados todos os que falam e praticam a verdade, a justiça e a compreensão, tão caras no mundo de hoje, pois são reconhecidos e recompensados / Bem-aventurados os que respeitam e convivem com as diferenças dos outros, sem pré-julgamento, nem preconceito de qualquer espécie, pois esses, sim, são humanos e sensíveis que os outros e merecem viver em comunidade/ Bem-aventurados os que ajudam os outros sem pensar em recompensa, agindo movidos pelo sentimento de solidariedade, pois a esses será possível se fazerem compreender e serem respeitados pelos outros / Bem-aventurados os que riem e choram, os que falam e se calam, os que olham os outros nos olhos em busca da verdade humana, pois esses conquistarão, sem dúvida alguma, a verdade divina e perdão eterno.

CENA IV - A MULHER SAMARITANA

NARRADOR - Apesar do ministério de Jesus ter um tempo curto, sua ação foi extensa e eficaz. Onde quer que se encontrasse, sempre empenhava em levar a mensagem de salvação que veio trazer aos homens. Quando encontrava um coração aberto para receber a mensagem divina esforçava-se por fazer-lhes conhecer as verdades tocantes à salvação eterna. Em qualquer ocasião, Jesus tinha uma mensagem preparada para a ocasião.
Um dia achou-se de passagem pela Samaria e cansado sentou-se junto ao um poço para descansar e ao ver uma mulher que viera tirar água, disse-lhe Jesus:

JESUS - Mulher, dá-me de beber, por favor.

SAMARITANA - Como, se sendo tu judeu me pedes de beber a mim que sou mulher samaritana?

JESUS - Se conheceres o dom de Deus e quem é que te diz, dá-me de beber, tu lhe pedirias e Ele te daria a água viva.

SAMARITANA - Ora, Senhor tu não tens com que tirar água e o poço é fundo. Onde, pois, tens dessa água viva? És tu maior que nosso Pai Jacó que nos deu esse poço, bebendo dele próprio e os seus filhos e também seu gado?

JESUS - Mulher, qualquer um que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der, se fará nele uma fonte d'água que jorra para a vida eterna.

SAMARITANA - Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede e não venha aqui tirá-la.

JESUS - Vai chamar o teu marido e volta aqui.

SAMARITANA - Não tenho marido, Senhor.

JESUS - Disseste bem, porque tiveste cindo e o que tens agora não é teu. Falaste apenas a verdade.

SAMARITANA - Agora sei que és o profeta! Nossos pais adoravam nesse monte e Vós dizeis que é em Jerusalém o lugar que deve adorar.

JESUS - Mulher, crê-me que a hora vem, que nem neste monte e nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis, mas nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem e agora é em que os verdadeiros adorarão o Pai em Espírito e Verdade, porque o Pai procura tais que assim o adorem. Deus é Espírito e importa que os verdadeiros adoradores O adorem em Espírito e em Verdade.

SAMARITANA - Eu sei que o Messias vem e quando Ele vier nos ensinará tudo.

JESUS - Eu sou aquele que fala contigo.

SAMARITANA - Oh! Irei correndo dizer a todos que achei o Messias, o Cristo, que nos foi prometido. Preciso dizer a todos que O encontrei.

CENA V - A MULHER ADÚLTERA

NARRADOR - A mensagem de Jesus ia de encontro a todas as necessidades. O seu convívio trazia paz aqueles que andavam desgarrados, precisando de arrependimento, perdão e salvação. Estava Ele cedo no templo e o povo ia ao templo para aprender com Ele. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério, para saberem qual seria a sua atitude com ela.

MULHER - Por favor, soltem-me. Deixem-me em paz, por favor, deixem-me em paz.

FARISEU 1 - Adultera! Pecadora! Vamos matar esta pecadora! Indigna!

FARISEU 2 - Mestre, esta mulher foi apanhada no próprio ato adulterando e na lei de Moisés somos ordenados a apedrejá-la. O que dizes tu?

JESUS - Aquele que dentre vos esta sem pecado seja o primeiro a atirar a pedra contra ela.

Mulher onde estão os teus acusadores?

Ninguém te condenou?

MULHER - Ninguém mestre, ninguém.

JESUS - Nem eu também te condeno. Vai-te e não peques mais.

MULHER - Oh, senhor! Eu não compreendo. Tu és um profeta diferente! Obrigada.

CENA VI - A RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA

NARRADOR - A obra de redentora de Cristo foi coroada de milagres. O filho de Deus vivo tinha toda autoridade para até a vida devolver aos que haviam perdido.

Um certo dia ao chegar a porta da cidade de Naim, viu um grupo de pessoas que carregavam o corpo de um jovem que havia morrido. Sua mãe chorava com grande pranto. Naquele momento, acontecia o encontro da morte com a vida.

JUSUS - Mulher, por que tu choras? Não choreis! Pois verás que te visitou a vida. Crê somente. Parem um pouco.

Jovem, com autoridade te digo agora: levanta-te.

Eis ai o teu filho!

JOVEM - Mamãe, mamãe... eu estou aqui.

MÃE- Meu filho, meu filho. O que aconteceu? Milagre! É um milagre! Oh, meu Deus: isso é um milagre!

JOVEM- Mãe, mãe!

TODOS - Milagre! Milagre! Ele é um verdadeiro profeta! Um profeta apareceu em Israel.

CENA VII - O CEGO DE JERICÓ

NARRADOR - Jesus levava sua mensagem, sua ajuda toda hora sua mão era estendida para fazer o bem.

Quando chegou a Jericó ouviu gritar alguém, Era um cego que mendigava Chamado Bartimeu.

Sabendo que Jesus ali passava Começou a gritar:

CEGO - Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim!

AJUDANTE - Cala-te, não atrapalha o profeta. Deixa Ele em paz! Ele não vai te ouvir.

CEGO - Jesus, filho de Davi, por favor, tende piedade de mim!

PEDRO - Não vês que perturbas o mestre? Cala-te!

CEGO - Jesus, filho de Davi, por favor, tende misericórdia desse pobre cego!

JESUS - Deixe que este homem venha até mim, pois ele precisa de ajuda.

AJUDANTE - Vamos, te, bom animo, o profeta te chama.

JESUS - Filho, que queres que eu te faça? Qual o teu problema?

CEGO - Oh. Senhor, quero apenas que me devolva a visão.

JESUS - Filho, crê somente! Agora, eu te digo: vê agora!

CEGO - Oh! Grande é a revelação de Deus! Grande é o milagre! Eu posso ver! Sim, eu posso ver! Eu vejo tudo. Esse homem é um profeta de Deus! Agora sei que esse homem vem da parte de Deus.

FARISEU I - Você esta vendo? Como aconteceu isso? Quem disse que este homem pode alguma coisa? Ele não tem nada de Deus.

CEGO - Eu não sei. Sei que ele me devolveu a vista e eu posso ver tudo, disso eu não tenho dúvida.

FARISEU 1- Isso é loucura! Não, não posso acreditar! Isso é fanatismo!

JESUS- Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Se vocês compreendessem, não blasfemavam.

CENA VIII - A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

NARRADOR- A ira dos fariseus crescia a cada dia. O Ministério de Jesus caminhava para os últimos dias, mas Ele continuava operando milagres e maravilhas e isso era a confirmação de sua missão.

Jesus tinha alguns amigos nas aldeias de Betânia e eram eles: Marta, Maria e Lázaro. Eram todos familiarizados com o senhor. Lázaro estando doente, suas irmãs manaram chamar Jesus, mas Jesus sabendo minuciosamente de tudo que ia ocorrendo, demorou-se ainda dois dias onde estava.

Agora Jesus retorna e encontra Lázaro morto.

MARTA- Senhor, se tivesses aqui meu irmão não teria morrido. Mas sei que tudo o que pedires a Deus, Deus te concederá.

JESUS- Marta, fique calma, seu irmão há de ressuscitar.

MARTA- Sim. Mestre, eu sei que ele há de ressuscitar, mas na ressurreição do último dia.

JESUS- Marta, eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá. E todo aquele que crê em mim viverá.

Crê tu nisto?

MARTA- Sim. Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo...

Maria, o Mestre está ai. Vem vê-lo.

MARIA- O Mestre?... Ele está ai? Oh, Ele veio!...

Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido.

JESUS- Onde o colocaram?

MARIA- Ande a ver, Senhor!

JUDEU 1- Veja como ele o amava. Ele chora.

JUDEU 2- Mas, ele deu os olhos ao cego e não devia ter deixado Lázaro morrer.

JESUS- Tirem a pedra do túmulo.

MARTA- Senhor, já cheira mal o corpo: está sepultado a quatro dias.

JESUS- Marta, não te disse que se creres em mim verás a Glória de Deus? Vamos, tirem-na.

(Orando) Lázaro, sai para fora! Tirai essas faixas e deixe-o ir.

MARIA- Senhor, o meu irmão ressurgiu! É um milagre! Oh, Deus nos visitou! Louvado seja Deus de Israel! Lázaro, Lázaro, meu irmão, vivo e andando!...

MARIA/MARTA - Oh, Glórias sejam dadas ao Todo Poderoso!

JUDEU 1- Mas isso é um milagre! Quem é esse que pode dar a vida aos que morrem.

JUDEU 2- Ele só pode ter vindo da parte de Deus, pois isso é virtude!

NARRADOR- O milagre da ressurreição de Lázaro havia deixado ainda mais revoltados os fariseus e todos os principais de Israel que preparavam um plano para prenderem Jesus.

Jesus sabia que faltava pouco tempo e preparou-se para ir a festa da páscoa de Jerusalém, a última cidade onde passaria com seus discípulos, pois se aproximavam os dias para que ele fosse morto pelos pecados dos homens. Logo que se aproximou da cidade, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos para prepararem a sua ida a Jerusalém para cumprir o que foi dito pelo profeta Zacarias que diz: "Alegra-te muito, ó filha de Sião! Exulta, o Jerusalém! Eis que o teu Rei virá a ti. Justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, filho de jumenta."

JESUS- Pedro, João, ide à aldeia que está defronte de vós e logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum. Solta-o e trazei-me. E se alguém quiser saber porque vocês trazem-no, digam apenas que o Senhor precisa dele e logo o devolverá.

CENA IX - A ENTRADA TRIUNFAL/EXPULSÃO DOS VENDILHÕES/CHORO SOBRE JERUSALÉM

NARRADOR - Pelas ruas o povo aclama a Jesus com cânticos, palmas, mantos estendidos sobre o chão por onde passa.

FARISEU 1- Senhor, manda que teus discípulos se calem. Eles estão perturbando a cidade.

JESUS - Se eles se calarem, até as próprias pedras e os grãos de areia clamarão.

Já em frente ao templo, ao ver os vendilhões a sua porta.

JESUS - Mas o que é isso? O que fazem da casa de meu Pai? A casa de meu Pai é casa de oração e não casa de comércio. Por que vocês a profanam tornando-a casa de salteadores?

Saiam daqui, saiam.

Após a expulsão dos vendilhões do templo, Jesus chora sobre Jerusalém.

JESUS - Jerusalém, ó Jerusalém, cidade que mata os profetas e apedreja a todos aqueles que Deus lhe envia. Quantas vezes eu quis juntar os seus filhos como uma galinha ajunta seus pintinhos debaixo de suas asas e essa cidade não me quis permitir. E agora a sua casa é deixada ao abandono. Pois eu digo isso a vocês: nunca mais me verão outra vez enquanto não estiverem prontos a receberem aquele que Deus enviou a vocês.

CENA X - O LAVA PÉS /A SANTA CEIA

NARRADOR - Jesus já sabia que sua hora se aproximava. Os Judeus haviam rejeitado a salvação naquela hora. Ele queria Ter pelo menos um momento a sós com seus discípulos para comer a páscoa, pois esta seria a última da sua trajetória na terra. Ele mesmo seria o Cordeiro da Páscoa que devia ser crucificado pela salvação do mundo.

Nesse momento, começou a ensinar aos seus discípulos como servir uns aos outros e fez a sua última pregação para aqueles que Ele amava.

PEDRO - Senhor, tu lavas os nossos pés?

JESUS - O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.

PEDRO - Nunca me lavarás os pés.

JESUS - Se eu não te lavar os pés não terás parte comigo.

PEDRO - Pois, Senhor, lava também as mãos e a cabeça.

JESUS - Aquele que esta lavado não necessita lavar as mãos e a cabeça somente os pés, pois tudo no mais está limpo. Ora, vós todos estais limpo, mas nem todos.

Entendeis o que vos tenho feito? Vós que me chamais Mestre e senhor, o dizes bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns dos outros, porque eu vos dei o exemplo, para que assim como eu fiz façais, vos também.

Meus amigos, desejei muito comer esta Páscoa convosco, antes que eu padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de meu Pai.

Mas, em verdade vos digo: um dentre vós há de me trair

PEDRO - Mestre porventura, serei eu?

JOÃO - Serei eu, Mestre?

ANDRÉ - Mestre, serei eu?

MATEUS - Senhor, não serei eu?

TOMÉ- Sou eu o traidor, Mestre?

Todos, um a um se perguntam.

JESUS - Aquele que mergulhar o pão no prato quando eu mergulhar o meu, esse há de me trair. Mas, em verdade vos digo : o filho do homem vai como está escrito acerca dele, mas ai daquele homem por quem ele foi traído. Bom seria que ele nunca houvesse nascido.

Jesus mergulha o pão e Judas também.

JUDAS- Porventura serei eu, Rabi?

JESUS- Tu o disseste, Judas, o que tem de fazer, faze logo.

Eis que chega o momento do filho do homem ser levantado da terra e para onde vou não podereis ir agora. Na verdade, nesta noite, todos vocês se dispersarão e eu estarei só.

PEDRO- Mestre eu o seguirei por onde quer que vá.

JESUS- Não, Pedro, você agora não pode mais me seguir. Você me seguirá mais tarde. Agora, todos vocês me deixarão a sós.

PEDRO- Não, nunca, nunca, eu juro! Eu nunca te deixarei, Mestre.

JESUS- Pedro, antes que o gale cante essa noite, tu me negarás por três vezes : ouça o que eu lhe digo.

PEDRO- Não, Mestre, nunca, nunca!

JESUS- Tomai e comei todos vós, esse pão simboliza o meu corpo, que por vós é entregue.

Tomai e bebei todos vós, esse cálice com vinho tinto simboliza o meu sangue que será derramado por vós e pela salvação do mundo. Ele faz parte do novo pacto no meu sangue que será derramado. Todas as vezes que fizerdes assim, fazei em memória de mim até que eu volte.

Vamos para o horto das oliveiras.

CENA XI - A TRAIÇÃO

NARRADOR - Aproxima-se o momento crucial. Satanás havia entrado no coração de Judas Iscariotes, o mesmo a dias preparava um plano para entregar Jesus aos invejosos sacerdotes e fariseus. Sabia ele que a hora se aproximava. Judas era o tesoureiro do grupo dos apóstolos e sempre metia a mão na tesouraria e roubava. A ganância por dinheiro fez de Judas um traidor, um derrotado.

SACERDOTE 1- Sim, nós estamos ansiosos para interrogar esse Jesus. Diga qual é a sua proposta.

JUDAS- Eu vos entregarei Jesus por um bom preço, é claro!

SACERDOTE 2- E quanto custa este serviço?

JUDAS- Apenas trinta moedas de prata. Ele sabe que vai ser traído e sabe convictamente que sou eu o traidor. Na ceia da páscoa, assim ele disse.

SACERDOTE 1- Pois traga-nos Jesus e nós o pagaremos assim que ele chegar aqui.

JUDAS- Ele está no horto das oliveiras. Mande comigo a guarda para prendê-lo. O sinal será o beijo: o primeiro que eu beijar deve ser preso.

SACERDOTE 1- O que você acha, Amós?

SACERDOTE 2- Sim, Caifás, aceite a proposta.

SACERDOTE 1- Combinado.

CENA XII - A PRISÃO

NARRADOR - Jesus encontrava-se no horto. Sabia que naquele momento a guarda estaria chegando, Tirou aqueles últimos momentos para orar e buscar forças para enfrentar a terrível traição. Seu sofrimento era intenso que chegava a suar grandes gotas de sangue.

JESUS - Pai, meu Pai, inclina-te para mim. Eu estou angustiado! Não fique longe de mim, pois o momento se aproxima. Pai, se possível, afasta de mim este cálice, ó meu Pai, mas não faça a minha e sim a Tua vontade.

Por que vocês dormem? Não podeis vigiar uma hora comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois na verdade o Espírito esta pronto, mas a carne é fraca!

Voltar orar.

Vamos, levantem todos, é chegada a hora que o Filho do homem será entregue aos pescadores. Eis que está perto o que me trai. Vamos...

JUDAS - Mestre, permita que eu lhe beije o rosto.

JESUS - Judas, essa é a sua hora! Você trai o seu próprio Mestre com um beijo.

FARISEU 2- Prendam este homem!

ANDRÉ - Judas, seu porco, você planejou isso? Você sabia tudo desde o começo seu nojento!....

JUDAS - Solte-me, seu pescador ignorante!

PEDRO - Eu não deixarei que isso aconteça (corta a orelha de um soldado)

SOLDADO - Ai, minha orelha!

JESUS - Não se preocupe, deixe que eu a curarei.

PEDRO - Senhor, tu colocas a orelha no lugar?

JESUS - Vieste me prender? Cumpri vosso dever. Sou Jesus de Nazaré a quem buscai. Mas, por que vieram armados de espadas e lanças como se eu fosse um criminoso? Porventura, não estive entre vós no templo e nas ruas e nunca me procurastes? Mas, agora, cumpra-se a profecia, eu estou aqui, leva-me. A quem buscais?

SOLDADO 2- A Jesus de Nazaré.

JESUS- Sou eu! Já lhes disse que sou eu. Levai-me, mas os que estavam comigo, nada tem a ver comigo.

SOLDADO 3 - Vamos. Vamos leva-lo à casa do sumo sacerdote.

CENA XIII - O JULGAMENTO

NARRADOR- Jesus foi levado naquela noite de quinta-feira da páscoa à presença dos Sumo-Sacerdotes Amós e Caifás e sendo interrogado várias vezes por eles e submetido a toda sorte de gozação e zombaria. Sem terem do que acusá-lo, O enviam a Pilatos Governador Romano que após o interrogar, não encontrando culpa nenhuma nele, toma a decisão de mandá-lo a Herodes, que governava a província da Galiléia. Herodes, também não encontrando nada para acusar a Jesus, devolve-o a Pilatos.

Os sacerdotes, na manhã de sexta-feira usam de todas as armas fraudulentas para condenarem ao senhor, uma das quais era coagir o povo a pressionar Pilatos. O povo, que havia aclamado Jesus, era o mesmo que pedia a sua vida inocente para ser crucificado.

Das mãos de Pilatos sairá o veredicto final.

PILATOS- Que acusação trazeis contra esse homem?

SACERDOTE 1- Se ele não fosse mau feitor não o teríamos entregado a ti.

PILATOS- Pois, levai-o e julgai-o segundo a vossa lei. Eu tenho examinado a vida desse homem e não encontrei falta nele, segundo a lei dos homens, que o pudesse condená-lo.

SACERDOTE 2 - A nós não é lícito matar ninguém. Mas, saiba, governador que esse homem é bastante perigoso para toda a corte romana. Não sabeis que ele tem se apresentado como o Rei dos Judeus e ainda tem alvoroçado o povo?

PILATOS- Então és tu o Rei dos Judeus?

JESUS- Tu o dizes!

PILATOS- Tu sabes que eu não sou judeu, mas o teu povo te entregou a mim.

SACERDOTE 1- Governador, esse homem, além de se fazer de Rei, de cometer a blasfêmia de dizer que é filho de Deus, ainda tem influenciado o povo a não dar tributos a César, contrariando as leis de Roma. Portanto, deve ser punido exemplarmente.

PILATOS- Então, profeta, nada responde? Não ouve do que te acusam esses homens? Por que esse silêncio? Responde-me : porventura, tu és Rei?

JESUS- O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse mundo, pelejaria os meus servos para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino agora não é daqui.

PILATOS- Logo, tu és Rei, dize-me?

JESUS- Tu dizes que eu sou Rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.

PILATOS- E que é verdade ?

JUDAS- Por favor, soltem esse homem, ele é justo! Eu o trai, a esse sangue inocente! Caifás, poupa esse homem!

SACERDOTE 1- O que nos importa? Isso é contigo. Entregou-nos Jesus é que basta.

JUDAS- Vendi um justo! Vendi um justo! Toma esse maldito dinheiro que me queima as mãos. Sei que sou maldito por toda eternidade.

SACERDOTE 1- Prossiga, Excelência!

POVO- Crucifica-o!... crucificai-o... crucificai-o...

PILATOS- Silêncio! Silêncio!

Haveis me apresentado esse homem como pervertedor do povo, mas eis que o examinando diante de vós, nenhuma culpa achei nele : castigá-lo-ei e soltá-lo-ei.

POVO- Não. Crucificai-o... Crucificai-o...

PILATOS- Tragam ele até aqui. Chicoteiem esse homem e mande-o ir embora.

SOLDADO 1- Mas ele diz que é Rei e um Rei deve ter uma coroa.

SOLDADO 2- Aqui está tua coroa, Rei dos Judeus!

SOLDADO 3- Vamos dar-lhe esse manto vermelho, pois um rei sem manto nunca se viu.

SOLDADO 4- Falta-lhe o cetro. Todo Rei tem um cetro.

SOLDADO 1- Toma, Rei dos judeus, o teu cetro. Vamos...

PILATOS- Eis aqui o homem!...

TODOS- Crucificai-o... Crucificai-o... Crucificai-o...

PILATOS- Silêncio! Silêncio!

Por que não falas? Por que não te defendes? De onde tu vieste? Não sabes que eu tenho poder para te salvar e para te crucificar?

JESUS- Nenhum poder terias contra mim se la do céu não fosse dado. Mas aquele que a ti me entregou maior pecado tem.

MENSAGEIRA- Senhor, sua esposa manda lhe dizer que não podes se comprometer com o sangue desse justo. Ela sente-se perturbada, tendo passado a noite sonhando com ele e ala sofre muito, pois ele é justo.

SACERDOTE 2 - Excelência, se soltar a esse homem, não estarás traindo a César? Ele disse que era Rei e Rei nós só temos César. Se soltas esse Jesus, com todas as acusações que temos contra ele, César não irá saber ? E aí, o que acontecerá com Vossa Excelência ?

SACERDOTE 1- Ele é um falso profeta e deve morrer.

PILATOS- Sei que é costume na páscoa libertar um condenado. A páscoa é tempo de clemência! Temos aqui esse homem e esse ladrão que cometeu um crime e andou alvoroçando a cidade. Escolham, a quem deve soltar : esse homem chamado Jesus ou Barrabás, o ladrão?

POVO- Queremos Barrabás! Barrabás! Barrabás!

PILATOS- E quanto a esse que vós chamais de Rei dos Judeus?

POVO- Não temos rei, senão César. Crucificai-o! Crucificai-o! Crucificai-o!

PILATOS- Vêde que homem! Vede... que homem!...

Traga-me uma bacia com água: eu estou inocente do sangue desse justo, por isso lavo as mãos e vos entrego esse homem.

SACERDOTE 1 - Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos !

Vamos, levem-no!

CENA XIV - A CAMINHADA AO CALVÁRIO (GÓLGOTA)

SOLDADO 4 - Vamos levá-lo ao calvário. Vamos Rei dos Judeus!

SOLDADO 2- Fere. Bate. Cospe. Vamos, Rei dos Judeus. Toma tua cruz, leve-a sozinho até o calvário.

SOLDADOS/POVO - Salve o rei dos judeus! Salve o rei dos judeus! Observem a cara do rei.

FILHAS DE JERUSALÉM- Senhor, o que fizeram a ti? Sabemos que és um justo.

JESUS- Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmos e por vossos filhos. Dias de angústia virão e bem aventurados serão os estéreis.

SOLDADO 4 - Levanta! Vamos, carrega a tua cruz. Onde está o teu poder?

SOLDADO 2 - Caminha, Rei dos Judeus!

VERÔNICA - Deixai-me passar... deixe-me passar!

SOLDADO 3- Aonde essa louca pensa que vai?

SACERDOTE 1 - Quem é essa mulher?

SACERDOTE 2- Deve ser alguma louca, sobressaltada!...

VERÔNICA - Senhor, o que fazem ao meu senhor do mundo? Deixai-me que enxugue vossa face com esse pano.

Oh, vejam, vejam homens cruéis! Vejam o rosto desse justo estampado nesse pano. Acaso não sabeis que vão matar a esperança do mundo? Acaso não sabeis que vão apagar a única e verdadeira luz?

SACERDOTE 2 - Afastem essa louca. A caminho.

SACERDOTE 1 - Vamos, levanta e segue.

SACERDOTE 2 - Não tinhas poder sobre tudo? Carrega então a tua cruz, grande Rei!

JESUS- Doem-me os ombros! Não agüento mais!...

MARIA - Meu filho, Jesus, meu filho! O que fizeram ao meu filho?...

Meu pobre filho! O que te fizeram? Que mal fez meu filho para estar em tal situação? Filho...

JESUS - Mãe, acalma a tua dor. Bem sabes que um dia terias que por esse momento passar. Eu nasci predestinado para salvar os homens do pecado com a minha morte. Meu dia é chegado. Sê forte!

MARIA - Meu filho, como é duro para eu ver essa injustiça: teu corpo sendo esmagado; tua vida se acabando aos poucos. O teu sangue caindo pelas ruas... é como se uma lança transpassasse o meu peito. Oh, meu filho, meu filho, quanto injustiça te fazem, meu filho!

SOLDADO 3 - Vamos, levanta, Não enrola. Caminha, malfeitor.

SOLDADO 4 - Vamos, chega de demora. Carrega a tua cruz e vai. Segue em frente!

JESUS - Dói-me tudo... não agüento mais...

SACERDOTE 2- Simão Cirineu, ajuda esse malfeitor a carregar a tua cruz, vamos. Ele não pode morrer aqui. Ele deve morrer no calvário.

CENA XV - A CRUCIFICAÇÃO

NARRADOR - Chegando ao Calvário, entre dois ladrões, Jesus foi crucificado.

MARIA - Meu filho, meu filho, o que fizeram ao meu filho? ... Eles crucificam o meu filho injustamente e o crucificam entre dois ladrões.

SOLDADO 1 - A túnica é minha!

SOLDADO 2 - É minha, é minha. Eu peguei primeiro.

SOLDADO 1- Vamos tirar a sorte para ver quem vai ficar com ela, então.

MARIA- Eles brigam pelas vestes de meu filho, do meu pobre filho!

SOLDADO 4 - Se tu és mesmo o filho de Deus, deixa essa cruz e salva-te. Tu não salvaste aos outros, por que não salvas a ti mesmo?

SACERDOTE 1- Não disseste que era o Rei dos Judeus?... Então, desce da cruz e creremos em ti.

SACERDOTE 2 - Ele não é. Confiou em Deus e agora quero ver se ele realmente o ama, ele virá salvá-lo da cruz.

JESUS - Pai, meu pai, perdoai-lhes... eles não sabem o que fazem.

SOLDADO 3- Não era que edificava o templo em três dias depois de derrubá-lo? Por que não desce da cruz?...

LADRÃO 1 - Se és mesmo o filho de Deus, por que não nos liberta desse suplício?

LADRÃO 2 - Cala-te. Por que te diriges a ele dessa forma? Esse homem é um justo, nada fez para merecer tal suplício.

Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino!

JESUS - Filho, ainda hoje estarás comigo no Paraíso!

Tenho sede.

SOLDADO 2- Toma essa esponja embebida em vinagre e fel, isso aplacará tua sede. Toma, Rei dos judeus.

MARIA - Meu filho! Meu filho tem sede e eles o tratam com desprezo. Filho!...

VERÔNICA - Senhora, aonde vais?

MARIA - Quero estar perto do meu filho. Meu amado filho! O que eu faço agora?

JESUS - Mãe outro filho te dou: é João!

João, recebe tua mãe.

Eloí, Eloí, Lama Sabatami! Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?

SACERDOTE 2 - Ele chama por Elias... Quero ver se ele vem salvá-lo.

MARIA- Meu filho... meu filho está morrendo!... Filho... Filho...

JESUS - Tudo está consumado!

MARIA - Meu filho, por favor, não se vá agora... não me deixe, meu filho...

SOLDADO 2- Que tempestade horrível!... É como se a própria terra estivesse sendo removida...

SOLDADO 4- A própria natureza está revoltada : nós matamos o filho de Deus.

SACERDOTE 1 - Cala-te.

JESUS-Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito


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